OLP apresentará plano de negociação com Israel a Obama
O comando da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) apresentará em março ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, uma proposta para as negociações de paz com Israel.
Publicado 14/02/2013 09:57
Pelo plano, haveria um prazo de seis meses para demarcar as fronteiras entre os dois países e os mecanismos de segurança conjuntos. O texto sugere ainda a suspensão das construções nos assentamentos nas áreas de Jerusalém Oriental e da Cisjordânia.
A proposta foi desenvolvida em parceria entre a OLP e a Liga Árabe (formada por 22 países). Há ainda uma série de recomendações para a libertação de prisioneiros palestinos, a retirada de militares israelenses de postos de controle e das estradas na Cisjordânia, além da reabertura das instituições palestinas em Jerusalém Oriental.
Em relação à divisão de Jerusalém, o plano palestino considera que se Israel permitir a retomada das negociações, sem postos de controle de fronteira, serão aceitos os assentamentos de Yaakov e Pisgat Zeev, do lado israelense.
De acordo com integrantes da OLP, a proposta não é direcionada apenas aos Estados Unidos, mas a toda a comunidade internacional. Em seu primeiro mandato, Obama incluiu visitas à Palestina e a Israel, além de vários países do Oriente Médio, mas há uma sensação generalizada de frustração quanto a sua falta de empenho e firmeza em relação ao conflito.
O Brasil apoia a criação de um Estado da Palestina independente e autônomo e já reconheceu o país como tal, o que incluiu o estabelecimento de uma Embaixada em Ramallah, na Cisjordânia, e o voto favorável à Palestina na Assembleia Geral da ONU, em novembro passado. Em seus discursos, a presidenta Dilma Rousseff costuma reiterar a necessidade de busca de um acordo entre palestinos e israelenses e a definição do território do Estado da Palestina.
Com Agência Brasil