Moradores se unem por melhorias no bairro do Rio Vermelho

“A reunião foi a primeira oportunidade para colocar nosso o mandato à disposição dos moradores, associações e comerciantes. A degradação física e simbólica do bairro é uma decorrência da ausência do poder público e da inexistência de projetos municipais de preservação do patrimônio arquitetônico e imaterial da cidade. A ideia do movimento é se unir às organizações já existentes e buscar parcerias para conter o acelerado processo de abandono por parte dos poderes públicos. Esta situação coloca em risco o significado histórico e cultural do bairro, que é uma importante matriz cultural de Salvador”, destaca.

Para Susy Remington, jornalista e agitadora cultural, “Intervenções são muito bem vindas. O bairro tem grande densidade cultural e precisa de apoio”. O designer Carlínio França, destaca que a segurança é um ponto crítico. “As pessoas saem dos bares altas horas da madrugada e são assaltadas com frequência”. O artista Macarra, exalta a importância de serem desenvolvidas ações de limpeza do bairro e de preservação das escolas municipais do local. Já a cantora Sylvia Patrícia destaca sua tristeza em acompanhar a degradação do Rio Vermelho, a paços largos, desde que voltou a morar em Salvador.

Ao final do encontro o vereador Everaldo Augusto convidou a todos para o lançamento do Movimento Rio Vermelho Vivo, dia 2 de fevereiro e se comprometeu em transformar a situação do bairro do Rio Vermelho em assunto de debate na Câmara Municipal, agregando mais vereadores à luta. Ele fará a proposta às comissões da Casa de realização de Audiência Pública no próprio bairro, para debater e deliberar ações que revertam a situação atual. As demais questões levantadas na reunião deverão ser tratadas no âmbito do debate sobre o PDDU na Câmara de Vereadores, o que não impede que o mandato desenvolva esforços para solucionar situações limites que vivem os moradores no tocante a trânsito, coleta de lixo, segurança e outras.

Fonte: Ascom/gabinete do vereador Everaldo Augusto