Guarda Municipal de Salvador faz paralisação de dois dias
Nesta quarta-feira (30/01), os guardas municipais anunciaram suspensão das atividades por 48 horas. A categoria exige igualdade na escala da Operação Carnaval 2013. Essa é a primeira paralisação de servidores na nova gestão. De acordo com os servidores, a Superintendência de Segurança Urbana e Prevenção à Violência (Susprev) se nega a modificar o planejamento para a festa e incluí-los no efetivo. Alguns querem trabalhar.
Publicado 30/01/2013 23:05 | Editado 04/03/2020 16:17
O diretor do Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador (Sindseps), Jeiel Soares, afirmou que, no período, muitos servidores serão substituídos por colaboradores terceirizados, o que, segundo ele, onera os cofres públicos e compromete os serviços. “Se há necessidade de pessoal excedente, porque a administração não privilegia trabalhadores do próprio quadro ao invés de terceirizar? Isso é um paradoxo”, indagou. A categoria deve se reunir, nesta quinta (31/01), para definir novas deliberações a serem tomadas, caso ocorram rodadas de negociação com a gestão da Susprev.
O dirigente disse ainda que a prefeitura não demonstrou qualquer vontade de atender aos pleitos dos trabalhadores e limitou-se, apenas, a manter a escala do ano passado com a alegação de que o início da administração do atual prefeito não poderia ter um carnaval comprometido. “A paralisação é o primeiro alerta. Não queremos que a cidade sofra, pois somos guardiões da cidadania”, declarou.
De Salvador,
Maiana Brito, com informações do Bahia Notícias