SSA: Movimento combate o descaso com o bairro do Rio Vermelho
Moradores e frequentadores do Rio vermelho, um dos mais tradicionais de Salvador, estão unidos contra o descaso que se abateu sobre o boêmio bairro. Abraçando a causa, o vereador Everaldo Augusto, que viveu alguns anos de sua vida lá, se reúne com as lideranças locais nesta terça (29/01), a partir das 19h30, na Confraria do França. Serão apresentadas ideias e os motivos que levaram a este movimento, as perspectivas de parcerias comas entidades existentes.
Publicado 28/01/2013 16:40 | Editado 04/03/2020 16:17
“Colocamos nosso mandato à disposição. Essa degradação física e simbólica da tradição é em decorrência da ausência do poder público e de projetos municipais de preservação da memória do bairro”, afirma Everaldo Augusto. De acordo com o parlamentar, a realidade é de ocupação desordenada, devastação da área verde, empreendimentos comerciais invadindo áreas residenciais, lixo espalhado pelas ruas, iluminação precária. “Toda a arquitetura característica do local está se perdendo”, complementa. Para o edil, o problema é que sai prefeito, entra prefeito e não há uma projeção de preservação da região nem da cidade em geral.
Rio Vermelho Vivo
Será lançado no dia 2 de fevereiro, sábado próximo, será lançado o projeto Rio Vermelho Vivo, que consiste no resgate histórico e cultural do bairro. A iniciativa é de moradores, que já desenvolvem ações neste sentido. “Queremos dar mais visibilidade ao tema e levar a discussão para a Câmara de Vereadores”, diz Everaldo. A data foi escolhida por ser quando se realiza a maior festa no bairro, a de Iemanjá, quando a cidade se volta para o Rio Vermelho. “O momento não poderia ser mais adequado”.
Para marcar a data, será colocado para a rainha das águas o balaio sustentável, com produtos biodegradáveis, na Vila 14, rua Odilon Santos. No mesmo dia, será divulgado o cronograma de atividades a serem desenvolvidas pelo projeto, como seminários.
De Salvador,
Maiana Brito