Obama toma posse em meio a dificuldades

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o vice-presidente, Joseph Biden, foram empossados em seus cargos, nesta segunda-feira (22), em cerimônia pública diante da sede do Congresso Federal.

Posse Obama 2013 - Justin Lane/Divulgação/Lusa

Ambos tinham feito seus juramentos na véspera, na data prevista pela Constituição, em breve ato na Casa Branca e no Observatório Naval, suas respectivas residências oficiais.

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O mandatário, que foi reeleito em novembro, jurou seu cargo diante do presidente do Supremo Tribunal de Justiça, John Roberts, enquanto Biden o fez diante da juíza deste órgão máximo, Sonia Sotomayor.

Obama, Biden e a comitiva que os acompanha desfilaram até a Casa Branca. Fontes oficiais estimam que cerca de 700 mil pessoas presenciaram a cerimônia, muito menos que os quase dois milhões que participaram em 2009.

Em seu discurso, matizado por apelos ao patriotismo, Obama tentou dar confiança aos cidadãos perante a crise econômica e social que afeta a nação e também pelos graves problemas que seu governo enfrenta no cenário internacional.

O presidente democrata iniciou seu segundo mandato em meio a uma polêmica sobre o crescente nível de violência e os controles sobre a venda e posse de armas de fogo, aspecto em que a oposição conservadora bloqueia algumas das medidas limitadas que o Executivo implanta.

As sequelas do tiroteio, em dezembro, em uma escola primária de Newtown (Connecticut) onde morreram 20 crianças e seis adultos, incluiu o controle das armas de fogo na agenda legislativa, destacou o jornal The Washington Post.

As discussões em torno do limite da dívida pública, as reduções orçamentárias e a necessidade de implementar uma reforma migratória integral, são outras das prioridades que pressionam Obama.

Com relação à política exterior, a retirada das tropas do Afeganistão a partir de dezembro de 2014 e o volume e missões das tropas que permanecem no país após a data, também estão na lista do chefe da Casa Branca.

As discussões ainda por realizar-se sobre o gerenciamento da resposta ao atentado contra o consulado estadunidense em Bengasi (Líbia), em setembro passado, constituem outra tarefa pendente da atual administração, destacam os meios de imprensa.

Fonte: Prensa Latina
Tradução da Redação do Vermelho