Analistas revisam para baixo projeções de inflação em 2013
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou nesta segunda feira (21) a segunda prévia do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) (usado nos reajustes de contratos de aluguel) para janeiro; o índice foi de 0,34%, inferior à segunda prévia de dezembro de 2012, quando foi de 0,69%.
Publicado 21/01/2013 13:26
Dos três subíndices que compõem o IGP-M, dois tiveram queda entre dezembro de 2012 e janeiro deste ano. A taxa do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado, passou de 0,75% para 0,23% no período; o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) passou de 0,34% em dezembro para 0,19% neste mês; o terceiro subíndice, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), manteve-se praticamente estável, passando de 0,69% para 0,7%. A principal contribuição para a alta da taxa foi do grupo alimentação (que passou de 1,17% para 1,58%). A segunda prévia do IGP-M foi calculada com base em preços coletados entre 21 de dezembro e 10 de janeiro.
Revisões para baixo
Esta tendência confirma projeções para a inflação oficial do País (IPCA) em 2013, feitas por analistas do mercado financeiro, que revisaram para baixo para a inflação medida por outros indicadores.
No caso do IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna; mede a variação de preços no atacado, consumo e construção civil; mede o mês fechado), a pesquisa Focus revelou uma redução (da mediana das projeções para 2013) de 5,39% para 5,20%, taxa inferior à apontada pelos analistas há um mês (5,36%).
Para o IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado, é semelhante ao anterior, mas os dados são pesquisados entre os dias 21 de um mês e 20 do mês seguinte), a mediana passou de 5,35% para 5,31%. Há um mês, a Focus indicava uma taxa de 5,33% para este indicador. As projeções seguiram a tendência observada para a alta dos preços administrados: os analisstas reduziram de 3,34% para 3,20% a previsão desse conjunto de preços para a inflação de 2013; há mês, o indicador era 3,50%.
Em relação á taxa Selic, a pesquisa Focus não prevê para 2013, e a estimativa é de que ela se mantenha no patamar de 7,25% ao ano. Para, em 2014 os analistas imaginam que ela ficará, em média, em 8,10% ao ano..
Em relação à produção industrial, a previsão dos analistas da Focus é a de que o crescimento será de 3,24%; para 2014, a projeção é de um crescimento de 3,90%. Quanto à relação entre a dívida e o PIB, os analistas esperam uma as previsões para a dívida em relação ao Produto Interno Bruto (PIB). Para 2013, é esperada uma taxa de 34,0% em 2013 e de 33,0% em 2014.
PIB e câmbio
Os analistas fizeram uma correção discreta em sua projeção sobre o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2013, baixando a estimativa de 3,2% para 3,19% no ano. A taxa de câmbio, no final de 2013, ficaria em R$ 2,08. Houve uma melhora na estimativa do déficit em conta corrente, um dos principais indicadores das contas externas, que passou de US$ 63,05 bilhões para US$ 63 bilhões, com o saldo da balança estimado em US$ 15,43 bilhões e os investimentos estrangeiros
Com agências