Forças Armadas venezuelanas garantirão ordem constitucional
A Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) da Venezuela assegurou nesta quarta-feira (16) que apoiará o cumprimento da máxima ordem constitucional no país, em lealdade ao presidente Hugo Chávez.
Publicado 16/01/2013 17:53
No marco da entrega de propostas ao Plano Socialista da Pátria 2013-2019, o ministro da Defesa, almirante em chefe Diego Molero, ratificou o respaldo à decisão do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ).
"Nós, os soldados, acatamos e faremos cumprir a decisão do Tribunal Supremo de Justiça de permitir ao chefe de Estado regressar ao país quando seu estado de saúde melhore", afirmou. "Estamos plenamente convencidos", expressou, "de que a sentença emitida de acordo com o estabelecido no artigo 335 da Constituição se fundamenta no princípio da continuidade dos poderes públicos e da preservação da vontade popular".
Ao receber o aporte da FANB, o vice-presidente executivo, Nicolás Maduro, ressaltou que a Venezuela conta agora com uma força armada verdadeiramente nacional. "Quando mencionamos esse conceito", disse, "nos referimos ao povo, estamos dizendo que a FANB é a força armada do Libertador Simon Bolívar, com seu espírito, doutrina, ideias e moral".
Dessa forma, indicou, "devemos sentir-nos claramente orgulhosos de que quando dizemos nossa gloriosa FANB, estamos mencionando um grande conceito de pátria".
As bases ideológicas da Revolução Bolivariana "estão profundamente concatenadas com o espírito nacional, o suor da pátria desta revolução democrática do século 21", afirmou Maduro. "Frente aos golpes da oligarquia contra o governo, o povo cerrou fileiras em torno de Chávez, foi conquistando uma vitória que abriu o panorama à independência e à vida real de nossa República", destacou.
Maduro ressaltou que surgiu uma geração completa de chefes militares "que se sentem povo e sentem orgulho de pertencer à FANB de Bolívar, comandadas por Chávez, líder verdadeiro e indiscutível da pátria e especialmente da força armada".
Com referência às ações da direita, expressou que "suas forças quiseram incendiar o país, mas não vão conseguir, as instituições estão alertas, e vão garantir ao povo bom e patriota o direito à liberdade".
"Estamos num momento em que devemos estar firmemente unidos, desde o coração, como um só homem, civis e militares, patriotas neste momento que vive a nação", afirmou.
Prensa Latina