Eva Golinger: Direita venezuelana busca desestabilizar revolução

Ela ressaltou que não é a primeira vez que as grandes empresas midiáticas realizam campanhas negativas contra o governo do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, seu partido político e seus seguidores.

"Elas têm estado em campanha permanente desde o início, desde a primeira vez que Chávez foi eleito, em 1998," com o objetivo de "dividir as fileiras do chavismo e ver onde podem debilitar o processo", destacou, de Nova York, durante uma entrevista por telefone ao programa "La Hojilla", transmitido pela Venezolana de Televisión.

Referindo-se às teses da direita venezuelana sobre uma suposta briga de poder entre o vice-presidente executivo da Venezuela, Nicolás Maduro, e o presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, disse que "é uma tentativa de desacreditar tudo o que está acontecendo dentro do processo", aproveitando este momento em que o presidente venezuelano está em se recuperando em Havana, Cuba.

Ele ressaltou que, no discurso da direita, "o povo está completamente ausente, sempre esteve". Eva expressou que a direita subestima o papel e a participação do povo venezuelano, revolucionário e bolivariano em suas tentativas de derrubar o presidente e destruir a Revolução.

Segundo ela, não é surpresa que o futuro e as diretrizes da Venezuela sejam discutidos pela oposição a partir de Washington, Estados Unidos. "Isso tem sido assim desde antes mesmo da Revolução Bolivariana, já se estava ditando a política da Venezuela em Washington."

Eva sublinhou que o principal fator do triunfo da Revolução Bolivariana é que o país não quer permanecer subordinado aos Estados Unidos, e este processo tem garantido "a liberdade, a independência e a soberania frente ao que tem sido a dominação".

Nesse mesmo espaço, Layla Tajeldine, analista política, disse que é claro que os setores de direita querem ofuscar a Revolução Bolivariana. "A Revolução Bolivariana é uma das líderes nas revoluções de nossa América, é inspiração para os povos não só da região, mas de outras partes do mundo."

Ela explicou que se tenta criar uma matriz de opinião de um conflito interno entre as forças socialistas e a Força Armada Nacional Bolivariana "para justificar outras ações". Acrescentou que "temos um processo revolucionário na Venezuela que foi e é cada vez mais irreversível".

Fonte: AVN