Chanceler equatoriano reafirma política exterior para o Irã
O chanceler Ricardo Patiño assegurou que o Equador continuará sua política exterior e suas relações bilaterais com o Irã e o resto dos países com os quais existem laços de amizade, apesar das pressões em contrário por parte dos Estados Unidos.
Publicado 11/01/2013 15:04
O governo nacional não mudará suas relações com Irã pela lei aprovada nos Estados Unidos para, supostamente, impedir a influência do país asiático, indicou o representante da diplomacia equatoriana em entrevista com o jornal O Telégrafo.
Os Estados Unidos consideram que ao romper relações com um país os demais devem atuar em uníssono, apontou.
Segundo o chanceler, o Equador continuará suas relações com o Irã, a China, a Rússia, países do Oriente Médio e África e com todos os países com os quais o país tem mantido tradicionalmente relações.
Ao ser interrogado sobre uma possível postura continental na próxima reunião da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac), comentou que espera encontrar respaldo nesse âmbito.
Agregou que a lei aprovada pelos Estados Unidos afeta os países que têm relações mais fluentes com o Irã, como é o caso de Equador.
Patiño afirmou que nessa lei se fala exclusivamente dos interesses dos Estados Unidos, não da paz mundial, nem da coletividade, e acrescentou que não temos que cuidar dos interesses das elites de poder.
Ele esclareceu que o Equador seguirá sua política internacional com soberania. Os Estados Unidos têm a sua, mas que não a queiram impor ao Equador, sentenciou.
Prensa Latina