Correa conclama eleitores para consolidação da Revolução Cidadã
O candidato à reeleição presidencial pelo partido equatoriano Movimento Aliança País, Rafael Correa, conclamou o povo a tornar realidade o lema “Pátria para sempre” e a votar unido para conseguir uma ampla maioria parlamentar.
Publicado 05/01/2013 16:32
“Todos pela Pátria, nos preparando passo a passo com um só voto por todos os candidatos da Revolução Cidadã, Alfarista e Bolivariana”, pediu Correa aos que participaram do massivo ato no Estádio Real Tamarindos da cidade de Portoviejo, província Manabí.
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“Que lindo começar essa campanha cheios de alegria, de esperança, de unidade, deixemos a amargura aos que não nos podem vencer nas urnas”, afirmou Correa ao concluir um longo percurso a partir de Quito, e com atos em Tandapi, Alluriquín, e Santo Domingo dos Tsáchilas.
Durante todo o dia a caravana com os candidatos do Movimento País percorreu também as cidades de Carmen, Chone, Calceta, Tosagua, Rocafuerte, até concluir o trajeto em Portoviejo, e em todas as regiões foram recebidos por concentrações populares nas quais Correa discursou.
Avançamos muitíssimo mas ainda falta muito a ser percorrido, o importante é que a Revolução siga e como dizia Eloy Alfaro não buscamos nada para nós, mas para transformar as estruturas injustas do país é necessário o poder político, explicou.
Por isso estamos aqui, apenas para servir ao povo, ninguém pode negar como o Equador foi transformado em benefício das grandes maiorias, e ninguém poderá nós vencer no dia 17 de fevereiro, por isso enfatizou ao chegar em altas horas da noite, Todos com a Pátria.
Junto ao candidato a vice-presidente, Jorge Glas, o atual presidente alertou sobre as manobras da oposição e disse que voltar ao passado não faz sentido, essa Revolução veio para ficar, e é hora de consolidá-la com o apoio popular.
Vivemos para morrer em defesa de nossas convicções e nunca trair nosso povo, enfatizou Correa, ao sublinhar que precisam de maioria na Assembleia Nacional onde a oposição bloqueou por anos leis fundamentais ao país.
“A oposição que temos não é nada democrática, mas conspiradora, chantagista, e conosco as chantagens e a corrupção não funcionam”, disse ao afirmar que cada voto para a Assembleia é também um voto para o presidente.
"Não acreditem nesse conto de que Correa precisa da oposição para governar melhor (…) o que a oposição quer é rifar o país como o fizeram durante tantos anos", disse ao fazer uma chamado para impedir o regresso ao passado e tornar a Revolução irreversível.