Correa qualifica Celac como esperança para a América Latina
O presidente equatoriano, Rafael Correa, qualificou a Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac) de “uma grande esperança para Nossa América”, em entrevista coletiva realizada no Equador.
Publicado 13/12/2012 16:00
Correa destacou em coletiva de imprensa que “como o Equador esperamos que em médio prazo substitua a Organização dos Estados Americanos (OEA)”.
"A Celac é uma grande ideia", realçou ao referir-se a próxima Cúpula dos Chefes de Estados e Governo dos 33 países da América Latina e Caribe, que ocorrerá na capital chilena nos dias 27 e 28 de janeiro.
“É mais fácil construir algo melhor e nosso do que arrumar o que está ruim”, ressaltou ao referir-se a “clara influência desequilibrante que a OEA tem de um país hegemônico como os Estados Unidos” e suas graves contradições.
Entre elas citou a “Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA, com sede em Washington, e resulta que os Estados Unidos não são signatários da Comissão de São José, que pode entender essas coisas. Até quando?”, perguntou Correa.
Na mesma conferência, o mandatário equatoriano considerou que a recente distorção de uma entrevista dele na Argentina é “a mais grosseira da qual foi vítima”.
“O assunto da entrevista foi esse”, disse o mandatário ao referir-se aos atentados da sede do centro judaico argentino (Amia), em 1994, e criticou a manipulação da jornalista para tentar qualificar o Irã como uma ameaça mundial, quando o que condenou foi a dupla moral.
Correa considerou verdadeiras as denúncias sobre supostos planos da Central de Inteligência norte-americana (CIA) para bloquear seu possível novo triunfo eleitoral nas eleições de fevereiro de 2013.
O mandatário sustentou que os grupos de extrema direita teve um “fracasso terrível” nas eleições presidenciais da Venezuela por isso no Equador “já vieram com tudo”.
“Existe uma campanha de desprestígio a nível internacional, estes ataques da imprensa, todos juntos, que eu justifiquei o terrorismo, documentários mafiosos, cartazes, não são casualidade, são coisas coordenadas, combinadas”, expôs.
Agregou que grupos opositores sabem que não podem derrotá-lo nas urnas e não exclui possibilidade de um plano de desestabilização.
Fonte: Prensa Latina
Tradução da redação do Vermelho