PC Português lamenta morte de Oscar Niemeyer
Em nota distribuída nesta quinta-feira (6), o secretariado do Comitê Central do Partido Comunista Português lamentou a morte do arquiteto e camarada Oscar Niemeyer, ocorrida no Rio de Janeiro na quarta-feira (5).
Publicado 06/12/2012 19:18
"Para os comunistas portugueses, a morte de Oscar Niemeyer significa a perda de um camarada, de um comunista que com a sua militância, o seu trabalho e a sua intervenção cívica e partidária, sempre procurou como afirmava ‘ser simples, criar um mundo igualitário para todos, olhar as pessoas com otimismo’”, diz o comunicado do PCP.
Leia abaixo a íntegra da nota:
Secretariado do Comitê Central
Sobre o falecimento de Oscar de Niemeyer
O Secretariado do Comitê Central do PCP expressa o seu profundo pesar pela morte de Oscar Niemeyer, figura maior, no Brasil e no mundo, da arquitetura e do urbanismo no Século 20 e militante comunista.
Os comunistas portugueses enviam à esposa de Oscar Niemeyer, à sua família, companheiros de trabalho e camaradas de luta e militância revolucionária, as sentidas condolências.
Autor de uma vasta e notável obra que se espalha por diversos países e continentes, nomeadamente em Portugal, protagonista maior do desenvolvimento de técnicas de construção em concreto armado explorando ao limite as suas possibilidades plásticas e de construção, Oscar Niemeyer marcou indelevelmente a arquitetura no último século.
Oscar Niemeyer aderiu ao PCB, Partido Comunista do Brasil em 1945, tendo ao longo da sua vida dedicado os seus conhecimentos, trabalho, criatividade e sensibilidade à causa da emancipação dos trabalhadores e dos povos e ao ideal de toda a sua vida, o ideal comunista.
Para os comunistas portugueses, a morte de Oscar Niemeyer significa a perda de um camarada, de um comunista que com a sua militância, o seu trabalho e a sua intervenção cívica e partidária, sempre procurou como afirmava “ser simples, criar um mundo igualitário para todos, olhar as pessoas com otimismo”.
O Secretariado do Comitê Central
Partido Comunista Português
Lisboa, 6 de dezembro 2012