Estados Unidos reafirmam compromisso militar com Israel

Em conversação telefônica com seu colega israelense, o ministro da Defesa Ehud Barak, mantida na quinta-feira (22), Panetta “expressou sua admiração com o funcionamento do sistema antimísseis ‘Cúpula de Ferro’” e apresentou a necessidade de torná-lo mais eficaz “no interesse da segurança de Israel”, informou o porta-voz do Pentágono, George Little.

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Por sua parte, Barak recordou que o sistema de defesa israelense interceptou 85% dos mísseis lançados desde a Faixa de Gaza contra diversas regiões de Israel.

Anteriormente, o presidente dos EUA, Barack Obama, prometeu conseguir que o Congresso aprove a concessão de fundos adicionais para modernizar o sistema israelense de interceptação de mísseis.

O Estado sionista começou a desenvolver seu escudo antimísseis depois do massacre que perpetrou no Líbano em 2006, onde, apesar da ferocidade dos ataques contra a população libanesa, sofreu fragorosa derrota, quando cerca de quatro mil foguetes lançados pelas forças da Resistência atingiram a parte norte de Israel.

Outro fator que moveu Israel a pôr em funcionamento o sistema antimísseis foi os ataques com projéteis contra a parte sul do país, cuja intensidade só foi possível reduzir depois da operação “Chumbo Derretido” , levada a cabo entre o final de 2008 e o começo de 2009 e que foi responsável pela morte de 1.500 palestinos na Faixa de Gaza.

O imperialismo estadunidense e o sionismo israelense confirmam, assim, a sua aliança política e militar em nome de seus intereses estratégicos, que só podem ser assegurados em detrimento do povo palestino, da paz, da segurança e estabilidade na região do Oriente Médio.

Da Redação do Vermelho com agências