Orla sergipana terá monumento em homenagem a Zumbi

Nesta quinta-feira (22), às 18h, o Governo de Sergipe vai inaugurar um monumento em homenagem a Zumbi dos Palmares no espaço ‘Monumento aos Formadores de Nacionalidade’, na Orla de Atalaia, em Aracaju. Essa ação faz parte das atividades comemorativas ao Dia da Consciência Negra, festejado em 20 de novembro. A solenidade será comandada pelo governador do Estado, Marcelo Déda.


Foto: Tito Garcez

A estátua é feita de bronze e mede 1m80, altura que seria a mesma do homenageado. Foi produzida em Belo Horizonte (MG) pelo escultor Léo Santana, o mesmo que esculpiu os outros monumentos que embelezam a Orla. Na placa, consta o seguinte texto: “Zumbi nasceu livre, em União de Palmares, Alagoas, Brasil. Símbolo da resistência e da luta contra a escravidão, é reconhecido como herói nacional. Após 300 anos, a data da sua morte, 20 de novembro de 1695, foi instituída como Dia Nacional da Consciência Negra. Viva Zumbi!”.

O monumento em homenagem a Zumbi juntar-se-á às oito estátuas que atualmente integram o espaço ‘Monumentos Formadores de Nacionalidade’. Os outros homenageados são: Tiradentes, D. Pedro II, Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, Barão do Rio Branco, Duque de Caxias, José Bonifácio de Andrade e Silva e a Princesa Isabel.

Sobre Zumbi

Zumbi dos Palmares nasceu em 1655, no estado de Alagoas. Ícone da resistência negra à escravidão, liderou o Quilombo dos Palmares, comunidade livre formada por escravos fugitivos das fazendas no Brasil Colonial. Localizado na região da Serra da Barriga, atualmente integra o município alagoano de União dos Palmares.

Embora tenha nascido livre, Zumbi foi capturado aos sete anos de idade e entregue a um padre católico, do qual recebeu o batismo e foi nomeado Francisco. Aprendeu a língua portuguesa e a religião católica, chegando a ajudar o padre nas celebrações de missas. Porém, aos 15 anos, voltou a viver no quilombo, pelo qual lutou até a morte, em 1695.

Zumbi é considerado um dos grandes líderes de nossa história. Símbolo da luta contra a escravidão, lutou também pela liberdade de culto religioso e pela prática da cultura africana no País. O dia de sua morte, 20 de novembro, é lembrado e comemorado em todo o território nacional como o Dia da Consciência Negra.

Fonte: Secretaria de Cultura – SeCult