Paraguaios sofrem com falta de serviços básicos na área da saúde
A falta de recursos, medicamentos e até combustível em hospitais e centros de saúde paraguaios gerou uma crise que impossibilita o atendimento aos pacientes, como denunciaram servidores públicos e trabalhadores desses centros médicos. De acordo com a denúncia, cirurgias já programadas foram suspensas diante da falta dos materiais necessários e por enquanto estão sendo realizadas apenas operações de emergência.
Publicado 07/11/2012 15:22
De acordo com a denúncia, que os problemas se estendem a laboratórios públicos, que ameaçam fechar suas portas, enquanto profissionais e doentes devem pagar com dinheiro próprio as despesas para adquirir materiais e medicamentos.
No interior, situação é ainda mais grave
No Hospital Acosta Ñu acabaram os últimos medicamentos utilizados para os tratamentos oncológicos. Agora as esperanças estão em um fornecimento prometido por uma fundação que dá apoio à dita unidade hospitalar.
A crise atingiu caráter mais complexo nos centros do interior do país. O Hospital Distrital de Carapeguá, no departamento de Paraguarí, leste do país, carece até de insumos para primeiros socorros e combustível para ambulâncias, como afirmou o médico Alcides Ochoa.
Os trabalhadores do único laboratório situado na cidade de Caballero, no mesmo departamento, apontaram a falta de elementos básicos para levar adiante seu trabalho de auxiliar e tratar os pacientes, neste caso medicamentos e luvas.
O obscuro panorama provocou protestos contra as autoridades do Ministério de Saúde e do Governo de Federico Franco, que assumiu a presidência da República depois da destituição do presidente constitucional Fernando Lugo.
Organizações da sociedade civil apresentaram recentemente uma denúncia perante a Comissão Interamericana de Direitos Humanos e entre seus argumentos apontaram os retrocessos ocorridos no setor da saúde depois do golpe de estado mencionado.
Da Redação,
com Prensa Latina