Colombianos exigem liberdade aos 5 antiterroristas cubanos
Durante uma visita de Magaly Llort, mãe de Fernando González, um dos cinco antiterroristas cubanos presos injustamente nos Estados Unidos, para uma missão diplomática em Bogotá, se fez notável a injustiça de um processo minado de violações legais.
Publicado 07/11/2012 16:46
"Entre elas está a recente descoberta -com provas concretas- de como toda a explosiva propaganda publicada em jornais e revistas, antes, durante e após o processo contra Os Cinco, foi paga pelos Estados Unidos para demonizar Gerardo Hérnandez, Fernando González, Antonio Guerrero, René González e Ramón Labañino e criar um clima contra eles", como apontou Magaly Llort.
Após cumprir sua condenação, René González foi submetido a outros três anos de liberdade supervisionada, em Miami.
"Por tudo isso, nos inserimos de novo na via judicial para reabrir o caso e consertar a injustiça cometida não só contra eles, mas contra o povo de Cuba", afirmou Llort, em cujo contexto, disse que a pressão da opinião pública internacional pode desempenhar um papel essencial.
"O que conseguimos até agora é devido ao trabalho dos grupos de solidariedade, em especial daqueles que se mobilizam nos Estados Unidos. No dia que pudermos abraçar nossos filhos nos sentiremos acompanhados por todos que estão juntos de nós durante estes anos para fazer isso possível", manifestou.
"Não vamos a ceder em nossa batalha pelos Cinco, tampouco em nossa tentativa de ser uma Cuba socialista", acrescentou.
Atualmente existem 314 comitês pela libertação dos Cinco distribuídos em 111 países e 78 na América Latina e no Caribe, explicou Roberto Hamilton, diretor da América Latina no Instituto Cubano de Amizade com os Povos.
"É preciso alargar cada vez mais o espectro e levar a causa dos Cinco a infinitas organizações civis, sindicais, igrejas e outros âmbitos da sociedade sempre que possível, principalmente nos Estados Unidos, onde é primordial impulsionar esta batalha", sustentou.
O embaixador cubano Ivan Mora pediu que Magaly Llort levasse aos antiterroristas presos uma mensagem de otimismo e a convicção de que seu regresso à pátria é uma realidade concreta, palpável.
Os Cinco foram presos no dia 12 de setembro de 1998 na cidade estadunidense de Miami. Um processo irregular realizado nessa cidade condenou-os em 2001 a penas que vão desde dupla prisão perpétua a 15 anos.
Numerosas personalidades e organizações mundiais têm defendido estes lutadores que só vigiavam atividades extremistas de grupos violentos de origem cubana na Flórida, para alertar seu país de ações terroristas.
Fonte: Prensa Latina