José Ángel Álvarez: Amor com Sandy se paga
A frase que serve de título bem que poderia sugerir o que ocorreu no povoado de Mar Verde, na região de Santiago de Cuba, lugar por onde entrou no país o furacão Sandy, com toda a força de quem tem a sanha de devastar, mas sem a capacidade de dobrar vontades nem submeter o empenho de um punhado de homens que hoje ali fazem uma aposta pela vida.
Por José Ángel Álvarez Cruz
Publicado 02/11/2012 10:24
O que com amor se construiu, Sandy destruiu, deixou em ruínas, ficaram apenas opções para a recuperação, quase nada de pé… Mas os habitantes desse pedaço de terra esperam a ajuda que seguramente chegará, enquanto levantam o pouco que o fenômeno natural deixou.
As imagens ilustram o desastre, mas em meio à escuridão, a luz abre caminho e emerge desde os escombros, o suor limpa o chão e já começam a aparecer as marcas do que será em pouco tempo um exemplo de recuperação.
A fatídica madrugada de 25 de outubro ficará gravada na mente dos que ali assistiram à debacle, mas até as pedras onde Sandy deixou suas indeléveis marcas recordarão as digitais de um grupo de pessoas que disse “não” à morte e hoje luta por uma vida melhor.
Fonte: Cubadebate