New York Times declara apoio à reeleição de Obama
O jornal norte-americano The New York Times declarou seu apoio à reeleição de Barack Obama em um editorial publicado neste sábado (27), no qual destaca conquistas como a reforma da saúde e "o firme compromisso de promover o crescimento econômico".
Publicado 29/10/2012 11:12
O influente jornal nova-iorquino assegura que devido às políticas econômicas, sociais e em Relações Exteriores desenvolvidas pelo presidente democrata "apoia de maneira entusiasta Barack Obama para um segundo mandato", do mesmo modo que fez em 2008. O periódico opina que "escolher (Mitt) Romney (rival republicano de Obama) eliminaria a esperança de uma redução do déficit que inclua aumento da renda".
"Obama formou políticas orçamentárias que não se dedicaram a proteger os poderosos e trabalhou para salvar a rede de seguridade social que protege os indefesos", continua o editorial. O jornal lembra que "Obama conseguiu a mais ampla reforma de saúde desde que foram aprovados o Medicare e Medicaid em 1965", programas públicos para os aposentados, incapacitados e as famílias de baixa renda. "A reforma dá grandes passos para a cobertura de saúde universal, uma peça final do contrato social", opina o periódico.
Além disso, o texto destaca os progressos para que as mulheres tenham controle de sua própria saúde e critica a oposição "da direita americana" ao casamento homossexual. Em economia, o "NYT" assegura que Obama evitou uma nova Grande Depressão. "Ao contrário do que assegura Romney, Obama fez coisas boas pelos pequenos negócios" e acrescenta que as leis de regulação financeira, conhecida como Dodd-Frank, foi "um marco importante".
Em política externa, destaca "a resolução em atacar a liderança de Al Qaeda" e o fim da Guerra do Iraque, criticando que Romney tenha decidido se cercar de "neocons da Administração Bush".
Além disso, o "NYT", com uma tiragem de dois milhões de exemplares e um dos jornais mais influentes em nível mundial, destacou que Obama lutou para acabar com as políticas que menosprezam os direitos de voto das minorias e "lutou contra leis, como as do Arizona, que buscam transformar os imigrantes ilegais em uma classe de criminosos".
Com Efe