Deputados rebatem acusações de Gardênia Castelo

 


Os deputados Othelino Neto (PPS), Rubens Júnior (PCdoB) e Marcelo Tavares (PSB) refutaram da tribuna da Assembleia, na sessão desta terça-feira (23), a acusação feita pela deputada Gardênia Castelo (PSDB) de que o candidato a prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC), estaria baixando o nível da campanha ao agredir sua família, distribuir panfletos denuncistas e patrocinar milícias de militares e bombeiros para atemorizar a população de São Luís, às vésperas do segundo turno das eleições, a ser realizado no próximo domingo (28).

Othelino Neto retrucou a acusação ao afirmar que se trata de um vídeo montado, tanto que a Justiça Eleitoral, por assim considerá-lo, mandou tirá-lo do ar (
releia aqui). Ele afirmou ainda que a campanha de Edivaldo Holanda Júnior não faz baixaria. "Na verdade, o candidato Edivaldo Holanda tem sido vítima, ele, a família dele e os aliados, de agressões as mais descabidas. A campanha do candidato Castelo tem esquecido que nem a eleição, nem a conquista de uma vitória justificam tamanha baixaria", comentou.

Para Othelino, essas invencionices de beira de eleição espelham muito bem o retrato de um último tiro, sob pena de consagrar aquilo que as pesquisas anunciam, que é a vitória da oposição em São Luís. "Não vamos esquecer o que aconteceu na campanha de Lula, em 1989, quando arrumaram o depoimento de uma filha de Lula, a Lurian, para lhe tomar a eleição. Eu já não duvido mais de nenhum tipo de invenção nessa eleição. A população de São Luís já conhece esse tipo de prática e não aprova esse tipo de postura", revelou.

Por sua vez, o deputado Rubens Júnior também se contrapôs às acusações da deputada Gardênia ao afirmar que é muito grave se dizer que alguém está participando de milícia, porque milícia é crime, e que, no vídeo denunciado pela deputada, não há um único crime sendo planejado. "O que há, na verdade, é uma reunião de policiais militares e bombeiros, fora do horário de trabalho, em local fechado, com suas famílias e lideranças comunitárias. É isso que está no vídeo. Quem disse que policial militar não pode votar ou declarar opção de voto? O vídeo exibido é repleto de edições", esclareceu.

O pensamento de Rubens Júnior foi compartilhado pelo deputado Marcelo Tavares. "Sinceramente, não vi nenhum crime ali sendo cometido, nenhum. O vídeo é, sim, uma montagem. Sob as regras da legislação eleitoral, ele é uma truncagem. O que acontece no Maranhão, há muito tempo, é uma intenção de fazer com que perante a opinião pública a Polícia Militar seja colocada como uma corporação de bandidos. Não é jogando a população contra a Polícia Militar e contra o Corpo de Bombeiros que se vencerá uma eleição na capital São Luís. Não há dúvida alguma que o vídeo foi montado”, afirmou o deputado.

Fonte: Blog do Hugo Freitas