Pelegrino mostra determinação para vencer a eleição em Salvador
O candidato à prefeitura de Salvador, Nelson Pelegrino, se declara contente com o resultado da campanha no primeiro turno e se mostra confiante para o segundo turno. As declarações foram feitas durante entrevista em uma rede de televisão e foi ao ar na noite desta terça-feira (16/10). A primeira pergunta foi acerca da diferença na votação em relação ao candidato do DEM, ACM Neto.
Publicado 17/10/2012 16:04 | Editado 04/03/2020 16:17
Pelegrino ficou 5.626 votos atrás do concorrente. O candidato fez questão de lembrar que ele saiu da casa dos 13% e chegou a 43% na boca de urna, enquanto que o candidato do DEM permaneceu praticamente na mesma posição e com tendência a decréscimo. E completou que sai na frente no segundo turno, pois tem o apoio de lideranças de partidos que não faziam parte da aliança para o pleito no primeiro turno, a exemplo de Mário Kertész (PMDB), Márcio Marinho(PRB) , Deraldo Damasceno (PSC). Pelegrino disse ainda que acredita na transferência de votos dos candidatos no primeiro turno que prestam apoio a ele no segundo turno.
Segundo ele, a campanha eleitoral em torno do sua candidatura continuará sendo propositiva, limpa, apresentando propostas viáveis. “A nossa candidatura é aquela que tem a força pra mudar Salvador, que tem as condições de sentar com os governos do estado e federal para estabelecer as parcerias que a cidade tanto precisa. A nossa mensagem é muito clara, Salvador precisa de governo. O que eu ouço nas ruas é isso, Salvador está sem prefeito, está sem administração”.
Sobre o índice de abstenção, votos brancos e nulos, de aproximadamente 590 mil, o equivalente a 34% do eleitorado, o petista acredita que os números mostram a insatisfação da cidade com a atual situação de abandono em que ela se encontra.
Questionado se, em caso de não eleição dele, os governos federal e estadual boicotariam o próximo prefeito, Pelegrino afirmou que esta prática faz parte do passado, dos governos do PFL (atualmente DEM). “Nós não olhamos crachá de prefeito. Não olhou o presidente Lula, não olhou a presidente Dilma, nem o nosso governador Jaques Wagner. Nesse momento, nós temos um prefeito que não está alinhado ao nosso projeto, o que dificultou muito as coisas acontecerem em Salvador. Então, nós precisamos de um prefeito que jogue no time do governo do estado, do governo federal, que haja uma identidade de projetos”.
O candidato apontou ainda que a primeira coisa a ser feita na cidade é restabelecer a gestão, com planejamento estratégico.
De Salvador,
Maiana Brito