1,7 milhão de baianos vivem em São Paulo, mostra IBGE

Em número absolutos, a quantidade de pessoas da Bahia que vivem em São Paulo corresponde aproximadamente à soma da população de Feira de Santana (672 mil), Vitória da Conquista (310 mil), Lauro de Freitas (163 mil), Camaçari (242 mil), Candeias (83 mil), Dias D'Ávila (66 mil), São Sebastião do Passé (42 mil), Itaparica (58 mil) e Mata de São (40 mil) juntas.

Em seeguida aparece Minas Gerais, com 1,6 milhão de mineiros vivendo em São Paulo, e Paraná com 1 milhão. Minas Gerais também tem destaque no Rio de Janeiro, como o estado de maior parcela de residentes não naturais. Junto com a Paraíba e o Ceará, eles alcançam 46% do total de migrantes. Historicamente, a região Sudeste foi o principal destino dos nordestinos – 676% das pessoas do Nordeste que vivem fora da região migraram para lá.

O Censo 2010 mostra que 35,4% da população brasileira não reside no município onde nasceu, sendo que 14,5% (26,3 milhões de pessoas) moram em outro estado. Em primeiro lugar aparece Minas Gerais, com 3,6 milhões de pessoas fora do estado; a Bahia fica em segundo lugar, 
com mais de 3 mihões de naturais do Estado residindo em outras unidades da federação; São Paulo fica em terceiro lougar, com 2,4 milhões; em quarto lugar aparece o Paraná, com 2,2 milhões.

Segundo o IBGE, a comparação entre os valores de residentes não naturais com o de naturais não residentes mostra que, historicamente, 15 estados apresentam resultados positivos nesse balanço; isto é, chegam mais pessoas do que saem. Esse é o caso de São Paulo, que tem apresentado o maior ganho populacional resultante da migração interestadual, com 5,6 milhões de pessoas.

Já os outros 12 estados tiveram resultados negativos. O número de saídas é maior do que o de chegadas, por exemplo, em Minas Gerais e Bahia – estados com histórico de emigração com maior diferença negativa entre naturais não-residentes e não-naturais residentes (ambos com 2,2 milhões de pessoas).

Copm agências