Dirigentes das centrais sindicais selam apoio a Haddad
Dirigentes das principais centrais sindicais preparam um ato público na quarta-feira (17), às 12h, para oficializar o apoio à candidatura de Fernando Haddad (PT) no segundo turno das eleições, em São Paulo (SP). O evento contará com a presença do ministro do Trabalho, Brizola Neto (PDT-RJ), contrariando decisão do PDT de São Paulo, que declarou apoio ao tucano José Serra.
Publicado 11/10/2012 20:11
Uma reunião foi realizada na tarde desta quinta-feira (11) para definir os detalhes do ato, que acontecerá no Sindicato dos Eletricitários, na Liberdade, centro da capital, e terá presença do próprio Haddad e de sua vice, Nádia Campeão (PCdoB-SP).
Nádia também participou das negociações, na tarde de hoje, além dos presidentes da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Wagner Gomes; da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas; representantes da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) e União Geral de Trabalhadores (UGT), como o secretário-geral Francisco Canindé Pegado do Nascimento, e o também secretário-geral, João Carlos Gonçalves, o Juruna, da Força Sindical – que tem como presidente Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, que foi candidato a prefeito pelo PDT no primeiro turno.
Os sindicalistas consideram José Serra e o PSDB inimigos da classe trabalhadora. Entre outras questões, foi no governo Fernando Henrique Cardoso que foi aprovado o Fator Previdenciário (em 1999), Lei Nº 9.876, com o objetivo de reduzir o valor dos benefícios previdenciários, no momento de sua concessão, de maneira inversamente proporcional à idade de aposentadoria do segurado. Quanto menor a idade de aposentadoria, maior o redutor e, consequentemente, menor o valor do benefício. Para eles, eleger Serra significa fortalecer uma perspectiva neoliberal.
A grande maioria dos sindicalistas paulistanos apoia Haddad por ser o candidato que mais representa os interesses dos trabalhadores.
Deborah Moreira
Da redação do Vermelho