1º Festival de Cinema da Não-Violência abre inscrições
A partir desta terça-feira (2) até 31 de junho de 2013 estão abertas inscrições para o 1º Festival Internacional de Cinema da Não- Violência ativa, promovido pela organização Mundo sem Guerras e sem Violência para comemorar o 2 de outubro, Dia Internacional da Não-Violência. O Festival quer abrir espaço para criações comprometidas com a cultura da não-violência e para mostrar que existe um mundo sem guerras, que aparece quando se dá uma oportunidade à paz.
Publicado 02/10/2012 11:36
"Para criar algo novo, primeiro é possível imaginá-lo possível, por isso cremos que o cinema é um espaço adequado para poder mostrar, imaginar e criar um novo modelo de comportamento não-violento ante os conflitos sociais e pessoas que vivemos neste mundo convulso”, defende a convocatória do festival, que acontecerá de dois a seis de outubro de 2013 em várias cidades da Espanha.
Poderão ser inscritos longas-metragens, curtas-metragens (20 minutos) e micro-curtas (três minutos) produzidos em qualquer lugar do mundo. O material audiovisual, que pode ser de ficção ou documentário baseado em experiências reais, deve denunciar a violência e mostrar a força transformadora da não-violência.
Qualquer pessoa poderá inscrever seu trabalho, desde profissionais a amadores. O Festival está dividido em duas seções, uma geral com categorias para cineastas profissionais e amadores, e outra voltada especialmente para Centros de Ensino, que poderão mostrar a educação para a paz ensinada nas salas de aula.
O Festival irá oferecer como premiação um objeto de significado especial, criado com peças de armas fundidas e convertidas em estatuetas da não-violência.
A organização internacional Mundo sem Guerras e sem Violência pretende realizar o Festival de Cinema todos os anos, reconhecendo sempre os avanços na direção da não-violência que estão se desenvolvendo mundo afora. Nesta primeira edição, a intenção é reconhecer os povos que renunciaram livremente às guerras como forma de resolução de conflitos, como são os casos do Equador e da Bolívia.
Fonte: Adital