Chávez: daremos uma lição histórica na burguesia venezuelana

Antes de iniciar a caravana que partiu de Propatria e foi até Catia, em Sucre, Chávez comentou que em 2006 ganhou nesta região com 63% dos votos: “Aqui está este povo, um povo que amadureceu, que despertou”, disse Chávez.

Ele destacou ainda que o povo venezuelano se faz respeitar e não aceitará os pacotes, nem as medidas neoliberais que os setores da direita querem implantar no país. Ele acrescentou que estas eleições fazem parte de “uma batalha internacional”, que tem como epicentro a Venezuela.

“Esta é uma batalha mundial. É uma batalha da verdade contra a mentira, entre o povo e a burguesia, o socialismo contra o capitalismo”, definiu o candidato.

O perigo do plano burguês

O presidente alertou sobre o pacote neoliberal do candidato da direita, Henrique Capriles, que é, segundo o presidente, perigoso para o desenvolvimento do país, e fez referência à denúncia feita nesta segunda-feira (17) pelo advogado constitucionalista Hermann Escarrá, segundo o qual as ideias econômicas da oposição agridem de maneira séria a Constituição.

Chávez acrescentou que a direita oculta o verdadeiro plano que quer executar no suposto governo e por isso, “tratam de se disfarçar de esquerda para ganhar votos”.

Hermann Escarrá, que, em entrevista ao jornalista Ernesto Villegas, declarou ser de oposição independente, denunciou que o documento da Mesa da Unidade, firmado em 23 de janeiro deste ano pelos candidatos da direita venezuelana, “é dissolvente da República”, “agride de maneira extremamente séria a Constituição (Nacional) e cria uma situação na ordem social especialmente delicada”.

Chávez Corazón

Milhares de pessoas vestidas de vermelho se uniram para saudar o presidente em Catia. Jesús Pernalete disse que desde as primeiras horas do dia “o povo se mobilizou para receber o comandante da pátria, nosso presidente Chávez, que tanto nos deu, por isso agora nós devolvemos esse amor, que é o amor do povo nas ruas”.

Durante todo o percurso, o povo cantava “passo firme adiante, pisa forte comandante”, assim como os jingles da campanha “Chávez coração do povo” e “uh ah Chávez com o povo sim vai”.

Luisaida Hernández, de 56 anos declarou que Chávez foi o único que “nos tratou como gente, nos devolveu a dignidade, o sorriso a nosso rosto depois de sofrermos tanto com os medíocres da quarta República, porque nos dá qualidade de vida e porque nos sentimos felizes”.

Da Redação do Vermelho,
com AVN