Caso de suborno na Venezuela evidencia como atua a oposição

Em entrevista à televisão estatal, o também primeiro vice-presidente do governante Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) recordou que a organização política de Capriles, Primeira Justiça, se fundou com recursos ilegalmente desviados da Petróleos de Venezuela.

"Que diferença há entre a recepção dos cheques quando nasceu o [Partido] Primeiro Justiça e a recepção do dinheiro por parte de Caldeira?", perguntou-se Cabelo, depois da tormenta política originada na última quinta feira pela apresentação de um vídeo, que Esse material mostra Caldera recebendo um envelope com dinheiro proveniente de um empresário que não foi identificado.

Também, nesse encontro organizou-se uma reunião entre o candidato da chamada Mesa da Unidade Democrática e o empresário citado, a ser realizada fora do país, por motivos de segurança, quando o candidato viajasse ao exterior.

Sobre as declarações feitas na última quinta-feira (13) por Caldera, afirmando que esses recursos se destinariam a sua campanha para a prefeitura de Sucre, Cabelo qualificou-as de mentirosas, pois no momento da gravação (junho), e agora, a única campanha em curso é a presidencial.

Afirmou que não se trata de um simples militante, senão de uma pessoa importante, próxima a Capriles, e ter negado ontem esses atos por parte do candidato, não exime Capriles de sua responsabilidade.

O presidente da Assembleia Nacional assegurou que a denúncia apresentada por um grupo de deputados será investigada até as últimas consequências, para que a verdade seja conhecida pelo país.

Da mesma forma, assinalou o caráter neoliberal, corrupto e fascista desse setor da oposição, que -advertiu- está se preparando para não reconhecer os resultados do próximo 7 de outubro, uma eleição que será vencido pelo presidente Hugo Chávez segundo a grande maioria das pesquisas.

Fonte: Prensa Latina