Professores em greve protestam no Paraguai 

Milhares de docentes paraguaios em greve marcharam pelas ruas do centro de Assunção e advertiram ao governo que se não satisfazer sua demandas trabalhistas paralisarão por tempo indeterminado o sistema educacional do país.

Paralelamente, informam seus dirigentes, outros trabalhadores do setor realizam atos nas zonas do interior do país e fecharam o trânsito em algumas vias para apoiar a mobilização que afetou para centenas de centros educativos.


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Os protestantes reclamaram o pagamento de salário mínimo estabelecido por mais de 16 mil membros que não recebem, assim como benefícios devidas nos itens de maternidade, cumprimentos do piso salarial vigente, condições sanitárias normais para seu trabalho e outras.

Estes docentes saíram às ruas após vencerem os diferentes prazos dados ao Ministério de Educação para quem mediante o Ministério da Fazenda, se peça ao Parlamento uma ampliação do orçamento, a qual facilitaria cumprir com as demandas.

Uma assembleia massiva efetuada na última quarta-feira (12), durante o primeiro dos três dias de greve declarada, decidiu estendê-la por tempo indeterminado a menos que seja resolvido o conflito de forma favorável para os trabalhadores.

No entanto, Atilano Fleitas, líder da Federação de Educadores do Paraguai, esclareceu que o começo da ampliação da greve poderia ser adiantada se não houvesse uma atenção concreta para as demandas.

Outras consignas centrais feitas pelos participantes rechaçam a privatização da educação e demandam sua total gratuidade e saúdam a unidade dos 10 sindicatos do setor.

Vários oradores na improvisada tribuna situada no final do percurso em frente ao Parlamento, qualificaram o governo e seu presidente Federico Franco de neoliberais que atentam contra a educação e os docentes.

Fonte: Prensa Latina