Construção de plataformas aquece indústria naval e gera emprego
A presidenta Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira (11), na coluna semanal Conversa com a Presidenta, que a decisão de construir plataformas petrolíferas no Brasil recuperou a indústria naval e gerou mais emprego e renda.
Publicado 11/09/2012 10:41
Ao responder pergunta de Candice Renner, 29 anos, professora de Macaé (RJ), Dilma explicou que na década de 90 a indústria naval brasileira quase deixou de existir pois todas as plataformas eram compradas no exterior, mas, a partir de 2003, passaram a ser construídas no Brasil.
“Como resultado dessa política, a primeira plataforma integralmente construída no Brasil, a P-51, com mais de 75% de conteúdo local, saiu do Estaleiro BrasFels, em Angra dos Reis (RJ). Destinada a águas profundas, desde janeiro de 2009 ela produz petróleo e gás no campo de Marlim Sul, na Bacia de Campos (RJ). Os estaleiros brasileiros estão com encomendas de 21 plataformas de produção e 30 sondas de perfuração. Tudo isso representa geração de emprego e renda no Brasil e mais impulso à nossa indústria naval”, disse.
Ao responder pergunta de Carlos Alberto e Silva, 54 anos, gerente no Rio de Janeiro (RJ), sobre a pauta de exportações, Dilma afirmou que as exportações brasileiras somaram US$ 160,6 bilhões até agosto e que o governo trabalha para aumentar este valor, ampliar o conjunto de bens exportados e conquistar novos mercados. Segundo ela, o Plano Brasil Maior trouxe várias medidas para elevar a competitividade dos produtos brasileiros, entre elas, reduções de tributos que, em 2012, representarão um montante de R$ 43,4 bilhões.
“São benefícios que envolvem a folha de pagamento de diversos setores e estímulos às micro e pequenas empresas, entre outros, gerando incentivos às exportações. Também aprimoramos os mecanismos de defesa dos interesses dos produtores brasileiros nos fóruns internacionais e investimos em tecnologia, inovação e segurança sanitária. Essas ações estão garantindo que, mesmo diante de um cenário internacional adverso, o Brasil tenha bons resultados na balança comercial e continue com nossa economia crescendo”, afirmou.
Erno Walter Schmidt, 55 anos, agricultor de Navegantes (SC), questionou a presidenta sobre como a política de preços mínimos do governo beneficia os agricultores.
“Erno, a Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) é um instrumento para ajudar o produtor rural a vender sua produção por um preço que remunere seu trabalho – mesmo quando os preços agrícolas estão excessivamente baixos – e também para regular os preços pagos pelos consumidores, evitando os efeitos de altas excessivas”, explicou.
Fonte: Blog do Planalto