Chávez: A revolução continuará governando o país

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, afirmou nesta segunda-feira (10) que a Revolução Bolivariana continuará governando o país e executando políticas financeiras voltadas para incrementar as riquezas da nação e a beneficiar o povo.

"A estas alturas é absolutamente impossível que a oposição venezuelana ganhe as eleições presidenciais em 7 de outubro", disse o mandatário durante um contato telefônico mantido nesta segunda-feira com Diosdado Cabello, primeiro vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV).

Chávez abordou o tema durante a conversação com Cabello, no curso da entrevista coletiva de imprensa que o dirigente do PSUV concede toda segunda-feira na sede nacional dessa organização política.

Aqui não será aplicado nenhum "pacote" econômico, disse Chávez em alusão ao plano de governo da oposição e repudiou que a ultradireita do país pretenda desligar-se desse programa, que até agora se manteve oculto por sua natureza neoliberal.

O líder se referiu a declarações de um porta-voz da oposição, que negou o caráter neoliberal desse plano e disse que não é necessário aplicar medidas de austeridade na Venezuela devido aos bons preços do petróleo.

A esse respeito, Chávez afirmou que, efetivamente, não é necessário aplicar medidas de austeridade, mas não porque exista uma bonança petroleira, e sim devido às acertadas políticas econômicas que o governo bolivariano aplicou.

O novo esquema financeiro socialista que a Revolução construiu se distancia em grande medida das políticas implementadas pelos governos burgueses, os quais orientam a economia ao enriquecimento do capital em detrimento da cidadania, assinalou o mandatário.

Em outra parte da conversação telefônica, transmitida ao vivo pela Venezuelana de Televisão, o presidente reiterou a necessidade de diferenciar, dentro da oposição, os setores ultradireitistas que querem conquistar o governo por qualquer via, dos demais. A ultradireita apagou do mapa os líderes oposicionistas tradicionais, disse, e agregou que o país necessita de uma oposição séria e responsável.

Da Redação do Vermelho com Prensa latina