Síria está diante de uma encruzilhada, diz ministro
A solução da crise na Síria se encontra hoje em uma encruzilhada entre o diálogo e a violência armada, segundo afirmou o ministro de Informação, Omran Al-Zoubi.
Publicado 04/09/2012 10:39
Durante uma coletiva de imprensa com veículos locais e estrangeiros, o titular abordou o que chamou "complô takfirista e extremista wahabí" contra seu país e que tem sua manifestação tangível na violência armada desencadeada por grupos mercenários que recebem igual resposta governamental, segundo manifestou.
"Há provas políticas, concretas e de inteligência que confirmam a existência de planos premeditados contra a Síria", indicou.
Al-Zoubi falou dos esforços e chamados governamentais ao Ocidente para que detenha o fornecimento de armas e dinheiro aos insurgentes armados e para que deixem de abrigá-los, assim como para acabar com a campanha midiática instigadora e iniciar um diálogo nacional.
Em suas declarações reiterou a encruzilhada com a qual a Síria se depara e que o Ocidente tenta desconhecer, apesar dos esforços feitos por Damasco, Rússia, China e outras nações que defendem uma saída política ao problema. "Hoje se impõe uma condição: haverá diálogo após restabelecer a segurança no país", sublinhou o alto funcionário público governamental.
"Não existe diálogo com a presença de armas nas mãos de terroristas, já que a condição sine qua non "básica" do diálogo é a garantia de segurança e estabilidade", apontou.
"A solução da crise síria corresponde só ao seu povo", indicou, e enfatizou que o Exército está comprometido com restabelecer a segurança e a estabilidade em todo o território nacional.
Sobre os meios de comunicação, desejou que seja transmitida "uma visão completa do que está acontecendo na Síria e não um ponto de vista unilateral. Nesse sentido exigimos que todos transmitam a realidade", afirmou.
Ele advertiu que o jornalista não pode se converter em combatente ou espião, nem portar armas ou contrabandear dinheiro, em referência a correspondentes estrangeiros que entram na Síria de maneira ilícita e ultrapassam os limites de seu dever profissional.
Fonte: Prensa Latina