Professores da UFPI permanecem em greve e realizam ato público
Mesmo com o fim da greve em oito universidades e institutos federais, os professores da Universidade Federal do Piauí (UFPI) continuam parados.
Publicado 20/08/2012 16:42 | Editado 04/03/2020 16:59

A insistência do reitor Luís Júnior em reiniciar as aulas na UFPI em plena greve dos docentes e técnicos-administrativos, a ameaça do corte do ponto dos professores, bem como a intransigência do governo federal em não negociar com a categoria docente, foram outros motivos que levaram a categoria a realizar o protesto. O ato público contou com a participação de estudantes, técnicos-administrativos e outras categorias do serviço público federal que também estão em greve.
De acordo com o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), 54 universidades ainda estão paradas no país. Na última quinta-feira (16), o Andes-SN protocolou no Palácio do Planalto uma carta dirigida à presidenta Dilma Rousseff pedindo reabertura imediata das negociações com os docentes. Por meio da assessoria de imprensa, a Secretaria-Geral da Presidência da República confirmou que o documento foi entregue e encaminhado ao gabinete da Presidência da República e aos ministérios da Educação (MEC) e do Planejamento.
No documento entregue ao Planalto, o Andes-SN diz que as duas propostas apresentadas pelo Ministério da Educação aos docentes – oferecendo, respectivamente, reajuste de 12% a 40% e de 25% a 40% – "não dialogaram efetivamente com a pauta de reivindicação" dos professores. O Andes-SN diz que os percentuais aumentam as distorções salariais existentes na carreira.
A categoria também afirma que o governo não contemplou a reestruturação de carreira em sua oferta.