Barack Obama ameaça invadir a Síria
Os Estados Unidos advertiram nesta segunda-feira (20) que consideram a hipótese de atacar a Síria. Para o presidente Barack Obama, isto poderá ocorrer se forem deslocadas ou utilizadas armas químicas no país.
Publicado 20/08/2012 19:16
Obama explicou que até agora não ordenou uma intervenção militar, mas advertiu que os Estados Unidos estão "monitorando a situação cuidadosamente" e elaboraram diversos planos de contingência.
"Pode haver enormes consequências se começarmos a observar a movimentação ou o uso de armas químicas (…). Isso mudaria meus cálculos significativamente", disse em coletiva de imprensa.
"Comunicamos em termos firmes a todos os atores na região que isto (o uso de armas químicas) é a linha vermelha para nós e que pode haver enormes consequências", disse o mandatário.
Nada indica, porém, o “deslocamento” e o “uso” de armas químicas por parte do Exército sírio.
Em Paris, o presidente francês, François Hollande, considerou nesta segunda-feira que "não pode haver solução política se Bashar al-Assad não deixar" o poder na Síria, durante um encontro com o novo enviado especial da ONU e da Liga Árabe, Lakhdar Brahimi.
O governo sírio respondeu, indicando que essas declarações são "contrárias à realidade" e que "o que há no terreno são crimes terroristas contra o povo sírio praticados por grupos armados salafistas apoiados por países conhecidos".
O governo de Bashar al-Assad acusa a Arábia Saudita e o Catar de fornecer armas aos rebeldes, apoiados também por agentes secretos norte-americanos, britânicos e alemães, segundo os meios de comunicação da Alemanha e do Reino Unido.
Exatamente um mês depois do início da batalha de Alepo, ocorreram nesta segunda-feira combates no centro da cidade, entre as forças mercenárias e o o Exército nacional.
Em Damasco, eclodiram enfrentamentos em bairros do leste e do sul.
Do Portal Vermelho, com agências