Adufpi convoca ato público para segunda (20)

O ato público é pela reabertura imediata das negociações e contra o corte de ponto dos professores na próxima segunda-feira (20/08) ás 8 h

Greve UFPI - divulgação
A insistência do Reitor Luís Júnior em reiniciar as aulas na UFPI em plena greve dos docentes e técnicos-administrativo e ameaçar cortar o ponto dos professores, bem como a intransigência do Governo Dilma em não negociar com a categoria docente nos levaram a realizar um ato público pela reabertura imediata das negociações e contra o corte de ponto dos professores na próxima segunda-feira (20/08) ás 8 h na entrada da UFPI (pórtico) com a participação dos estudantes, Técnicos-administrativo e entidades dos servidores públicos em greve e da sociedade.

No dia 1º, o Governo Federal assinou um Pseudo acordo com o Proifes, entidade com inexpressiva representatividade, um acordo que, sem tocar nas precárias condições de trabalho, "concede" reajustes salariais a conta-gotas (até 2015), tomando por base valores de 2010, o que trará perdas ao poder aquisitivo dos professores.

A rejeição ao acordo é nacional, mesmo entre sindicatos vinculados ao Proifes (cinco de sete). Hoje são 57 das 59 Universidades Federais em greve e 28 categorias do serviço público com suas atividades paradas.

Na UFPI o Reitor vem fazendo todo tipo de pressão contra professores, técnicos e estudantes para reiniciarmos o semestre letivo a qualquer custo, desconhecendo um movimento de cunho nacional que envolve 57 das 59 universidades Federais. Repudiamos essa atitude. Essa postura hoje se choca com o que pensa a maioria dos reitores do Brasil e da própria ANDIFES (a associação dos reitores).

Pedimos o apoio e participação dos professores (as), estudantes, Tecnicos-administrativo e da sociedade piauiense na maior greve docente da década que luta pela educação superior séria e inclusiva, capaz de ajudar a resolver os problemas do nosso estado e do Brasil. Entre outros, isso só se faz com docentes valorizados interna e externamente à UFPI. Com estudantes atendidos nas suas necessidades básicas de permanência nas universidades. É essa razão maior que orienta nosso movimento, para o qual pedimos seu apoio e participação nesse ato público.

A GREVE É FORTE! A LUTA É AGORA!