Salvador tem mais de 29 candidatos para cada vaga na Câmara

Este ano, 1279 candidatos estão na corrida para ocupar as 43 cadeiras da Câmara de Vereadores de Salvador. Ou seja, são 29,74 concorrentes para cada vaga, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral. E a cada pleito o índice aumenta. Por conta disso, é importante que o eleitor conheça bem o candidato que escolheu para votar, bem como suas propostas. É isso que faz a diferença durante os quatro anos em que a formação da bancada na casa municipal estiver em ação.

Para a vereadora Olívia Santana, que tenta avançar mais uma etapa na vida política, já que é vice do candidato à Prefeitura, Nelson Pelegrino, cabe ao edil legislar pela cidade, ficando atendo aos problemas e analisando os projetos enviados pelo Executivo. “É muito mais do que estar no plenário. É preciso colocar pra frente as matérias que ofereçam algo de positivo para a comunidade local e fazer da Câmara um espaço de participação popular”.

Olívia destaca ainda algumas características inerentes ao cargo, como ter capacidade de articulação e saber dialogar com o prefeito, além de colocar em debate temas polêmicos, como a Louos. Ela compara ainda o parlamentar a uma vitrine, pois as pessoas querem ver seus problemas resolvidos através deles. “O vereador é o político mais próximo da população. Por isso, tem que representá-la bem, defendendo seus interesses. Se trabalhar bem, pode se projetar para outras instâncias da carreira política”. Um bom exemplo desse crescimento em decorrência da postura na Casa é Daniel Almeida (PCdoB), que foi vereador de Salvador de 1989 a 2002, quando foi eleito deputado federal.

Neste pleito, o PCdoB concorre com 58 candidatos, em Salvador. Destes, são 40 homens e 18 mulheres, cumprindo a cota de gênero determinada pelo Tribunal Superior Eleitoral, que prevê participação mínima das mulheres em 30% para cada legenda. Atualmente, o partido é representado pela própria Olívia Santana e Aladilce Souza, que tenta mais um mandato.

De Salvador,
Maiana Brito