Vereadores aprovam a criação do ano municipal Luis Gonzaga

A homenagem reconhece o legado de Gonzagão, como é conhecido, na formação da identidade do povo nordestino e brasileiro e tem o objetivo de difundir a memória e contribuição do músico, com a promoção de ações municipais, tais como a elaboração e distribuição de material educativo sobre a importância da arte e da cultura na formação e desenvolvimento do povo do brasileiro, em especial do povo nordestino e cearense, assim como incentivar a elaboração de programas, projetos e ações que promovam o desenvolvimento da arte, da música, da cultura e da literatura em nossa cidade.

“A instituição de um Ano Municipal em alusão ao grande artista pernambucano Luiz Gonzaga é reconhecer seu grande legado musical, cultural e sociológico para o povo de Fortaleza, do Ceará, do nordeste e do Brasil. A iniciativa é mais uma oportunidade de tomar pública e divulgar a importância da música, da arte e da cultura popular para a formação e o desenvolvimento do povo nordestino, cearense e fortalezense”, enfatiza Eliana Gomes sobre o projeto que agora segue para redação final.

O Rei do Baião

O compositor, músico e cantor Luís Gonzaga do Nascimento, o popular "O Rei do Baião'" foi uma das mais completas e inventivas figuras da música popular brasileira, o mais autêntico dos (as) muitos (as) intérpretes do que se chama nordeste. Cantando acompanhado de sanfona, zabumba e triângulo, levou a alegria e a sensualidade das festas do sertão e do genuíno forró aos quatro cantos do país e do mundo, bem como a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida terra, o sertão nordestino, numa época em que a maioria das pessoas desconhecia o baião, o xote, o xaxado e a enorme diversidade dos nove estados da região. Admirado por grandes músicos, como Gilberto Gil, Caetano Veloso, Fagner, Belchior, Ednardo, Alceu Valença e tantos outros, o genial instrumentista e sofisticado inventor de melodias e han11onias, ganhou notoriedade com as antológicas canções Baião (1946), Asa Branca (1947), Siridó (1948), luazeiro (1948), Qui Nem Giló (1949) e Baião de Dois (1950).

Fonte: Assessoria da Vereadora Eliana Gomes (PCdoB)