Movimentos fazem ato em SP contra golpe no Paraguai
No dia em que o golpe de Estado de Honduras completa três anos, movimentos sociais realizam, nesta quinta (28), a partir das 16h, em São Paulo, um ato de solidariedade ao povo paraguaio, em defesa da democracia e pelo restabelecimento de Fernando Lugo. A atividade acontece em frente ao gabinete da Presidência da República, no edifício do Banco do Brasil, esquina da Avenida Paulista com a Rua Augusta.
Publicado 28/06/2012 09:46
"Vamos impedir que outro Honduras aconteça em nosso continente. É urgente barrar mais este golpe, que abre um precedente perigoso para as democracias do nosso continente!", diz o convite da manifestação.
O ato é convocado por várias entidades, entre elas o Centro Brasileiro de Luta pela Paz (Cebrapaz), a Marcha das Mulheres, a União da Juventude Socialista (UJS), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé e a Associação Japayke.
"Como brasileiros, que nos solidarizamos com o povo paraguaio, rejeitamos o golpe e defendemos a democracia, realizamos este ato político para apoiar a postura firme da presidenta Dilma Rousseff e para cobrar medidas ainda mais incisivas contra os golpistas", diz a convocatória.
Entre as reivindicações dos movimentos estão "a suspensão política do governo golpista, sanções comerciais ao país, o cancelamento dos projetos de cooperação econômica e o bloqueio aos financiamentos públicos enquanto o governo golpista estiver no poder".
"Neste 28 de junho, vamos às ruas expressar nossa solidariedade ao povo paraguaio e demandar aos países-membros do Mercosul que estarão reunidos em Mendoza, na Argentina, uma ação enérgica contra a ação golpista que serve aos interesses da oligarquia local e do império estadunidense. O Mercosul já suspendeu a participação do Paraguai na reunião", afirma o texto.
A mobilização acontece não apenas na rua, mas também na web, com o twitaço nesta quinta-feira (28), que usará a hashtag #golpenoparaguai.
Com agências