Massacre nesta sexta-feira no centro da Síria
Um massacre na localidade de Darat Al Azza, ao oeste da cidade de Alepo, e o confronto com grupos armados na província de Der Ezzor, nordeste, caracterizaram nesta sexta-feira (22) o panorama na Síria.
Publicado 22/06/2012 15:31
O massacre, divulgado por meios de imprensa ocidentais como ações contra milícias leais ao governo do presidente Bashar Al-Assad, deixou um saldo de 25 pessoas mortas e outras desaparecidas.
Segundo testemunhas citadas pelo canal de televisão Addounia, muitos dos cadáveres apresentavam sinais de tortura e seus rostos estavam desfigurados.
Chama a atenção que este fato não foi atribuído agora às forças do governo como é de costume, e sim é reportada por alguns meios como o confronto às chamadas milícias pró Al-Assad.
Especialistas do Exército Árabe-Sírio desativaram nesta sexta-feira duas bombas de 50 quilogramas armadas por grupos irregulares no povoado de Al Dabaa, próximo à mesquita Al Karim, no campo de Al Quser, província de Homs, a 162 quilômetros desta capital, informou a agência SANA.
Além disso, forças da ordem enfrentaram um grupo armado que atacou várias pessoas em Al Hamadiya, na cidade de Der Ezzor, a 461 quilômetros no nordeste do país.
Nesta ação foram aniquilados e feridos vários homens do grupo atacante, junto aos quais foram apreendidos armamentos, disse a agência nacional de notícias.
Com relação à Síria, o enviado da ONU, Kofi Annan, e o chefe da missão de observadores internacionais em Damasco, general Robert Mood, disseram nesta sexta-feira em Genebra que a Comunidade Internacional e os países influentes deveriam exercer seu papel para ajudar a colocar fim à violência nesta nação.
Mood confirmou que os observadores estão em suas posições e retomarão suas atividades quando diminuir o nível da violência, ressaltando, ao mesmo tempo, que estes cumpriram sua missão da melhor forma desde o primeiro dia de sua presença no país.
Annan também defendeu a participação do Irã nas reuniões internacionais para pôr fim à crise nesta nação do Levante.
Fonte: Prensa Latina