Paulo Henrique Amorim: Datafalha; Haddad sobe 5 e Cerra deve 2
O Conversa Afiada não acredita em pesquisas pré-eleitorais no Brasil, onde as duas “pesquisadoras” hegemônicas são militantes de um partido: o da Imprensa Golpista.
Por Paulo Henrique Amorim, no Conversa Afiada
Publicado 18/06/2012 11:37
Trata das pesquisas para irritar os que nelas acreditam.
O Cerra, por exemplo.
Há 25 anos ele está nas paradas – quando se elegeu deputado federal.
De lá para cá, ele é candidato.
Ser candidato tornou-se para ele uma profissão – como foi para o Jânio, seu mentor espiritual e profissional (em alguns casos, especialmente no capítulo da “renúncia”).
E não sai dos 30% no Datafalha.
Um nome com vinte e cinco anos de exposição, quase tanto quanto a marca da Coca Cola – e não sai dos 30%.
Na verdade, como disse o amigo navegante Rui, ele deve dois pontos percentuais.
A taxa de rejeição do Cerra, segundo o generoso Datafalha, é de 32%.
O Conversa Afiada desconfia que seja maior.
A prova disso ?
O amigo navegante jamais verá o Cerra num comício, numa passeata.
Vai fazer uma campanha de bunker, de estúdio de tevê.
Nessa divertida aritmética, pelos menos dois pontos percentuais a Datafalha não explica: o Cerra é mais rejeitado do que preferido.
Quando à ascensão do Haddad, deve estar “variando na margem de erro”, como diria o Montenegro.
A campanha ainda não começou.
O Nunca Dantes ainda não subiu ao palanque.
Tudo o que ele fez foi conceder 3 minutos ao Haddad no programa do Ratinho.
Ou será que o Ratinho tem essa força toda: três minutos dão cinco pontos no Datafalha.
Puxa, o Ratinho vai ficar todo prosa.