Comitê Baiano Pela Verdade completa 1 ano

O Comitê Baiano Pela Verdade (CBV), criado para defender a investigação de violações dos Direitos Humanos no país durante a Ditadura Militar, completa um ano e se prepara para as comemorações. Um encontro marcado para a próxima quinta-feira (14/6), a partir das 19h, no Colégio 2 de Julho, localizado no Centro de Salvador, lembrará o aniversário e definirá os rumos dos trabalhos do grupo.

O CBV foi criado em junho de 2011, inicialmente, para lutar pela aprovação do projeto de lei 7376/10, que criou a Comissão Nacional da Verdade (CNV). Com a aprovação da comissão, em outubro do mesmo ano, o segundo objetivo se tornou a mobilização da sociedade e o fornecimento de subsídios para a CNV.

De acordo com Diva Santana, membro do Grupo Tortura Nunca Mais, que faz parte do comitê, os trabalhos, agora, devem centrar em um esforço para que haja eficácia e transparência na atuação da Comissão. Além de contribuir para a elucidação dos crimes praticados na Bahia, o CBV propõe, também, a criação de uma lei estadual de memória e verdade, cuja proposta já foi encaminhada ao governador Jaques Wagner.

Além do Grupo Tortura Nunca Mais, fazem parte do comitê, a Ordem dos Advogados da Bahia (OAB), a Coordenadoria Ecumênica de Serviços (CESE), a Arquidiocese de Salvado, o Centro de Estudos Vitor Méier, a Associação Baiana de Imprensa (ABI), além de outras entidades da sociedade civil, como representantes da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e de entidades do movimento estudantil.

De Salvador,
Erikson Walla