Países asiáticos querem desnuclearizar península coreana

O mandatário chinês expressou essa posição em uma entrevista difundida previamente na manhã desta quarta-feira (6) em Pequim, capital da 12ª cúpula do mencionado fórum, integrado também pelo Cazaquistão, Quirguistão, Rússia, Tadjiquistão e Uzbequistão.

Acrescentou que os países membros da OCS concordam que o diálogo e a consulta constituem a única via adequada para resolver o problema nuclear na península.

No processo, estancado desde finais de 2008, participam a Rússia, Estados Unidos, a República Popular Democrática da Coreia, Coreia do Sul, Japão e China, seu anfitrião.

Hu fez um chamado aos membros da OCS a se unir frente às ameaças à segurança e prosperidade regional, entre as quais mencionou os efeitos da crise financeira global, narcotráfico, crime organizado internacional, terrorismo, separatismo e extremismo.

Explicou que "esta cúpula de dois dias ratificará um programa de cooperação para combater esses três últimos flagelos; para esse motivo, se aperfeiçoarão as normas relacionadas com as respostas políticas e diplomáticas aos acontecimentos que possam pôr em perigo a paz e a estabilidade".

Em relação ao Afeganistão, que se incorporará como observador à organização, o presidente chinês afirmou que seu país apoia o seu vizinho em seus esforços por se estabelecer como um estado independente, pacífico e próspero, livre de terrorismo e drogas.

Além dos mandatários das nações membros, a esta reunião assistem autoridades dos países observadores da OCS – Índia, Irã, Mongólia e Paquistão – e de seus sócios de diálogo, Bielorrússia e Sri Lanka.

Também participam convidados, entre os quais figuram representantes do Turcomenistão e de organizações internacionais. A cúpula aprovará um plano sobre a estratégia de desenvolvimento a médio prazo desse fórum fundado em junho de 2001, segundo foi divulgado.

Fonte: Prensa Latina