Lucia apela ao MPE para fiscalizar privatização do lixo em Manaus

Para Lucia Antony, as explicações dos representantes da Secretaria Municipal de Limpeza Pública (Semulsp), que foram convocados para prestar esclarecimentos no Legislativo Municipal, não foram suficientes para dirimir as dúvidas sobre o assunto. “O Ministério Público precisa se debruçar mais sobre esta questão, pois entendemos que há várias falhas nesta parceria do Poder Público com a iniciativa privada”, afirmou a líder do PCdoB.

Lucia Antony destacou que um dos principais pontos polêmicos é o fato de que o novo projeto irá reduzir a coleta seletiva domiciliar de lixo, quando o correto era que houvesse a ampliação desses serviços. “A questão do lixo em Manaus não será resolvida sem que haja a ampliação da coletiva seletiva na cidade. A ampliação da coleta da seletiva e a implantação de indústrias recicladoras é um desafio que deve ser enfrentado pelo Poder Público”, enfatizou a vereadora.

Ela foi a autora da convocação do titular da Secretaria Municipal de Limpeza Pública (Semulsp), José Aparecido dos Santos, à Câmara Municipal de Manaus (CMM), para explicar sobre o projeto de privatização do lixo em Manaus. Alegando motivos de saúde, o secretário não compareceu e, em seu lugar, compareceu o secretário em exercício da Semulsp, Túlio Kniphoff, e o assessor jurídico da secretaria, Eisenhower Campos, além da representante da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), Karina Melo.

Eles foram prestar esclarecimentos sobre a licitação para a construção do novo aterro sanitário e a portaria nº. 11/2012, que proibiu o descarte para destinação final e tratamento dos chamados “resíduos de terceiros” nas dependências do Aterro Público de Resíduos Sólidos de Manaus.

Assessoria de Imprensa