CNTE volta a defender piso nacional dos professores
O vice-presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Milton Canuto de Almeida, defendeu, na tarde desta terça-feira (22), o pagamento do piso salarial dos professores em todo o país. Pelo menos 17 estados não pagam o valor mínimo previsto em lei para os docentes da educação básica (R$ 1.451 por 40 horas semanais). Canuto participa de audiência pública sobre o tema na Comissão de Educação e Cultura na Câmara.
Publicado 22/05/2012 16:43
O tema mobilizou milhares de professores em todo país nos dias 15 e 16 de março, quando a categoria realizou uma paralisação nacional para reivindicar o pagamento do piso nacional.
Por sua vez, estados e municípios reclamam que não têm recursos suficientes para pagar o valor. A lei do piso prevê a possibilidade de complementação desses recursos pela União, mas prefeitos e governadores reclamam da burocracia para acessar os valores. Para Canuto, no entanto, estados e municípios podem garantir os recursos necessários com melhorias na gestão dos valores já disponíveis.
“O valor do piso é tímido para a importância da educação brasileira. A quantidade de professores vem diminuindo e os estudantes universitários não querem mais ser professores. Se continuarmos da forma como estamos, não haverá profissionais suficientes para nossos estudantes no futuro”, alertou o vice-presidente da CNTE.
Milton Canuto participa de audiência pública sobre o tema na Comissão de Educação e Cultura. O debate ocorre no Plenário 10.
Com Agência Câmara