BID empresta U$50 milhões para Distrito Federal se expandir
A proposta de criar polos de desenvolvimento para gerar empresas sustentáveis, empregos e distribuição de renda, diminuindo as desigualdades e absorvendo as milhares de famílias que migram de várias partes do País para a capital federal, saem do papel e agora tendem a se concretizar rapidamente.
Publicado 14/05/2012 14:17 | Editado 04/03/2020 16:41
Após muitas negociações e alicerçados por projetos exequíveis criados pelo governo do Distrito Federal, finalmente as seis Áreas de Desenvolvimento Econômico (ADEs) do Distrito Federal serão beneficiadas por investimentos do governo local e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) até o fim do ano. Dos US$ 71,9 milhões que devem ser aplicados, espera-se que US$ 50 milhões sejam emprestados por meio do programa Procidades, do organismo multilateral, que oferece crédito a projetos de desenvolvimento urbano integrado em todo o Brasil.
As informações foram publicadas no Diário Oficial do DF da última sexta-feira. “Nossa expectativa é que o dinheiro comece a ser liberado dentro de quatro a seis meses”, afirmou o secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico, Expedito Afonso Veloso.
A missão da parceria é fortalecer a infraestrutura e evitar a expansão da pobreza urbana das áreas escolhidas. Os primeiros benefícios devem ser recebidos por seis das ADEs mais antigas do Distrito Federal: Centro-Norte, Materiais de Construção e Setor de Indústrias, ambas em Ceilândia; Setor de Múltiplas Atividades, no Gama; Polo JK, em Santa Maria; e Núcleo Bandeirante.