Jornalismo Colaborativo: luta e alegria marca Novo Pinheirinho

No domingo de Páscoa (8), a ocupação Novo Pinheirinho de Santo André, região do ABC paulista, organizou um ato político contra o despejo que está determinado pelo judiciário do município. As 1.200 famílias do acampamento receberam uma visita de aliados e amigos do MTST em solidariedade à ocupação. A colaboradora Rosa Scaquetti enviou um vídeo para o Seu Jornal, da TVT, contando como foi a atividade.

O MTST de Ouricuri (PE) e a Frente de Resistência Urbana também denunciaram no domingo (22) que o coordenador nacional do MTST, José Miguel Neto, foi alvo de prisão arbitrária decorrente de nova ocupação do terreno conhecido por loteamento Nossa Senhora da Conceição, no bairro do Aeroporto, em Ouricuri. As manifestações fazem parte da agenda de luta do Abril Vermelho.

José Miguel continua preso na cadeia municipal sob acusação de incitação da sociedade conforme expresso no boletim de ocorrência feito após a prisão. O coordenador nacional foi preso às 18 horas e apenas às 23 horas foi ouvido para prestar esclarecimento.
Conforme expresso pelas autoridades legais constituídas, não há ainda um mandado de despejo, mas a ação da polícia fez uso de uma ordem de despejo do mês de dezembro. A polícia alega que houve resistência à prisão. Todas as violações expostas, segundo a polícia, impõem a José Miguel a pena de quatro anos de reclusão.

Novo Pinheirinho de Brasília

Em 21 de abril, o MTST realizou a Ocupação Novo Pinheirinho-DF. Na cidade de Ceilândia, na QNQ/QNR, próxima ao Centro de Ensino Fundamental (CEF) 27, reuniu diversos trabalhadores e trabalhadoras do Distrito Federal contra a insuficiência da política habitacional do governo do Distrito Federal (GDF), que prevê a construção de cerca de 100 mil casas até dezembro de 2014 enquanto o déficit admitido pelo próprio governo ultrapassa hoje 340 mil.

"Mais de 300 famílias cansaram de esperar por casas que nunca vêm, ou de acreditar em promessas que não se realizam. Muitas dessas famílias já realizaram ocupações com o MTST em 2010 e 2011, momentos em que ficou explícito que o GDF desrespeita a luta dos trabalhadores e não deseja atender a demanda real de moradia de pessoas de baixa renda", diz o site da entidade.

Da Redação, com agências