Em novo ato, professores do DF completam 36 dias de greve

Em mais uma assembleia, na Praça do Buriti, professores do Distrito Federal (DF) decidiram manter a paralisação da categoria, que já dura 36 dias. Eles reivindicam reajuste de 13,83% em três parcelas, reestruturação do plano de carreira e equiparação salarial com carreiras de nível superior do governo distrital. O Governo do DF (GDF) fez contraproposta que não foi aceita pelos trabalhadores.


Professores decidem manter greve em assembleia nesta terça (17)

Ao final da assembleia, para pedir uma nova proposta ao GDF, os professores fizeram uma ocupação do Eixo Monumental, formando um círculo ao redor do Palácio do Buriti. Munidos de bandeiras, apitos e vuvuzelas, também ocuparam as seis pistas da via. O objetivo é manter o cerco para forçar o governo a receber a Comissão de Negociação.

Na última reunião entre o Sindicato dos Professores (Sinpro-DF) e integrantes do governo de Agnelo Queiróz (PT), os manifestantes rejeitaram a proposta de incorporação de gratificação a partir de setembro de 2013, terminando em 2018.

O Sinpro contesta a justificativa do governo,de que não tem condições de contemplar a pauta de reivindicação, acordada em 2011 entre as partes. Os diretores lembram que o GDF conta com o repasse da União e pode usar 100% dele para pagamento de salário sem comprometer a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Próxima assembleia

A categoria voltará a se encontrar em uma assembleia geral na quinta-feira (19), quando se espera já ter do governo uma nova proposta para ser analisada. Em reunião na tarde de ontem (16), representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e outros 30 sindicatos, e da Arquidiocese de Brasília, entre outras entidades, pediram uma audiência com o governador para discutir uma solução para a paralisação da categoria.

O governador recebeu uma comissão formada por esse grupo, em Águas Claras, e ficou acertado que fará novas avaliações e estudos para buscar alternativas que possam nos ser apresentadas.

 A categoria também decidiu que permanecerá acampada na Praça do Buriti até o GDF apresentar uma proposta que atenda às nossas reivindicações.

Os dirigentes sindicais prepararam um vídeo para explicar à população os motivos da ausência dos trabalhadores nas salas de aula:


Com informações do Sinpro-DF