Deputado libanês denuncia hostilidade árabe contra a Síria
O deputado libanês Alí Khreiss, membro do Bloco Libertação e Desenvolvimento, afirmou neste domingo (25) que a hostilidade de países árabes contra a Síria se deve ao apoio do governo de Bashar Assad aos movimentos de resistência islâmica.
Publicado 25/03/2012 17:49
"O povo sírio é castigado por apoiar o Hezbollah", sublinhou Khreiss em uma intervenção perante seguidores em um funeral na cidade de Tiro.
Segundo o político, aqueles que apoiam o levantamento armado contra Assad tentam castigar um governo por seu apoio à resistência islâmica, em particular ao movimento libanês Hezbollah e o palestino Hamas.
"Os Estados árabes desejam que o governo sírio corte relações com a República Islâmica do Irã, e esqueça a causa palestina", acrescentou Khreiss.
Uma análise parecida fez em Teerã o aiatolá Ahmad Khatami no sermão de sexta-feira passada, quando afirmou que "certos países árabes, Israel e Estados Unidos estão por trás das explosões de bombas na Síria", segundo reportou o canal Al-Manar TV.
Khatami criticou a Arábia Saudita por autoproclamar-se defensora da democracia na Síria, enquanto – especificou – reprime violentamente os opositores em seu próprio território e envia forças militares a Bahrein para esmagar os protestos xiitas a favor de reformas.
Recordou que o Qatar é também outro dos ardentes baluartes dos subversivos na Síria, que pressionam para levar esse país a uma guerra civil, fornecendo armas à oposição.
"Os Estados Unidos, o regime sionista e os árabes reacionários apoiam as explosões e matanças de gente inocente na Síria", afirmou o guia religioso islâmico.
Prensa Latina