Sindicato italiano reage ao plano do governo para abrir mercado
O maior sindicato de trabalhadores da Itália prepara uma onda de greves para protestar contra planos do governo de abrir o mercado de trabalho, sob a alegação de que a medida vai incentivar o investimento no país. Os trabalhadores italianos têm uma legislação trabalhista que garante direitos desde a década de 1970.
Publicado 24/03/2012 17:10
O plano facilitará a vida dos empresários que terão mais facilidade em contratar e demitir, caso seja aprovado. Depois de buscar apoio da oposição e dos sindicatos e aliados de centro-esquerda, o governo tecnocrata decidiu levá-lo ao parlamento.
Os sindicatos alertam para a proposta que enfraquece a obrigação de as empresas voltarem a contratar trabalhadores se um tribunal decidir que foram injustamente demitidos, e permitir que os empregadores ofereçam uma compensação monetária quando enfrentarem dificuldades econômicas.
O partido de centro-esquerda Democrático (PD), que está historicamente ligado à CGIL e um dos principais apoiadores no parlamento do governo de Mario Monti, também prometeu alterar a medida.
O líder do PD, Luigi Bersani, disse que a chance de discutir o projeto de lei no parlamento deve ajudar a evitar tensões. A IItália é um dos países europeus mais atingidos pela crise europeia.
garantidos pelos sindicatos na década de 1970.
Após um ciclo de fraco crescimento na última década, a Itália precisa de aumentar a produção para reduzir a dívida equivalente a 120% do PIB.
com agências