Sergipe: professores definem agenda de luta pelo piso nacional

De acordo com informações da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), os professores sergipanos reivindicam o cumprimento da lei do piso, a manutenção da carreira do magistério e 10% do PIB no Plano Nacional de Educação.

Como ação de defesa, desde a última terça-feira (14), a categoria está mobilizada. "Os professores sergipanos estão nas ruas na luta por uma educação pública de qualidade social para os filhos e filhas dos trabalhadores", declarou à imprensa a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Sergipe (Sintese), Ângela Maria de Melo.

No última quarta-feira (15), mais de 5 mil professores tomaram as ruas da capital sergipana e participaram da Marcha pelo Direito a Educação em Sergipe. A ação fez parte da programação da greve nacional da Educação, contou com a presença do presidente da CNTE, Roberto Leão.

Para Leão a luta e a capacidade de mobilização dos professores sergipanos o deixou impressionado. "Fico muito orgulhoso de ser presidente da CNTE e ter entre os nossos filiados sindicatos combativos como o SINTESE", disse à imprensa.

Durante o evento, o dirigente lembrou que o Brasil hoje é a sexta economia do mundo, mas que em termos educacionais estamos aquém do esperado.

Para ele a participação dos trabalhadores em Educação é importantíssima no processo de valorização da Educação Pública. "O Estado tem a obrigação de garantir uma escola pública de qualidade para os filhos e filhas dos trabalhadores, mas para isso os trabalhadores da Educação devem ser ouvidos e participar do processo de melhorias", apontou.

Com informações da CNTE