China defende diálogo para resolver problemas do Oriente Médio
A China insistiu nesta terça-feira que os problemas do Oriente Médio devem ser resolvidos por seus próprios povos, posição manifestada pelo chanceler Yang Jiechi, que recordou uma recente proposta de seu país para solucionar a crise síria.
Publicado 06/03/2012 06:22
O futuro e o destino do Oriente Médio deve estar nas mãos de seus povos, disse o ministro em coletiva de imprensa, na qual também se referiu ao contencioso entre o Irã e o Ocidente em torno do programa nuclear do país persa.
A iniciativa chinesa sobre a Síria anunciada no domingo passado reitera a rejeição a uma intervenção armada nesse país e defende que cessem imediata, total e incondicionalmente os atos de violência e o estabelecimento do diálogo político como o caminho para uma solução pacífica, entre outros pronunciamentos.
A China também saúda a nomeação do enviado especial conjunto da ONU e da Liga Árabe, Koffi Annan, e apoia seus esforços para resolver a crise.
Segundo o chanceler, as propostas chinesas obtiveram uma maior compreensão e apoio da comunidade internacional.
A respeito do Irã, reiterou que as diferenças do Ocidente com esse país devem ser resolvidas mediante o diálogo e a cooperação, em vez da confrontação e das sanções.
Opomo-nos à imposição unilateral de sanções e creio que a maioria dos países tem a mesma postura, acrescentou.
Yang assegurou que a China atribui grande importância ao mecanismo de diálogo sobre o referido tema e deseja que a próxima rodada se realize o quanto antes com vistas a uma solução de um conflito associado à acusação do Ocidente de que o programa nuclear iraniano persegue objetivos militares, opinião rechaçada por Teerã.
No mencionado mecanismo participam os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU e a Alemanha.
Prensa Latina