Sem categoria

Em Conselho da ONU Irã condena ingerência na Síria

O debate sobre a Síria no Conselho de Direitos Humanos (CDH) da ONU foi retomado nesta quinta-feira (1º) com a intervenção do Irã, que rejeitou a ingerência no país árabe e advertiu que a pressão sobre Damasco pode atrapalhar o acesso humanitário à população.

Os 47 países do órgão das Nações Unidas abriram novamente o debate sobre a Síria com um projeto de resolução apresentado por Turquia e Catar que “condena a violência armada contra os civis por parte das forças de segurança governamentais, reivindica o acesso à ajuda humanitária e pede que sejam tomadas medidas para evitar a impunidade”.

Leia também:

Solução pacífica é o único caminho na Síria, diz Kofi Annan
 

O documento feito de acordo com o figurino traçado pelas potências imperialistas e os países fantoches da região também pede que as entidades humanitárias sejam liberadas para fornecer artigos essenciais para a população em Homs, Dar, Zabadani e outras áreas.

O debate foi iniciado com a declaração da delegação do Irã, que acusou os países que apoiam a condenação à Síria de atuar "por conveniência política" e disse que a única forma de encontrar uma saída à violência no país árabe é "buscar sua colaboração e agir com neutralidade e imparcialidade".

Além disso, denunciou que certos países "realizam esforços encobertos para armar as forças opositoras, o que só aprofundará a crise na Síria".

A Argentina também interveio no debate e lamentou as violações dos direitos humanos e se declarou "entristecida" por esta situação, aproveitando para pedir que seja "evitado o uso da força contra a integridade territorial e a independência política" da Síria.

Com agências