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Candidato socialista francês é mais convincente na economia

O candidato à presidência da França pelo Partido Socialista (PS), François Hollande, é mais convincente em matéria econômica que o atual presidente Nicolás Sarkozy, indica um estudo publicado nesta quinta-feira (1º).

A pesquisa, realizada pelo Instituto de Estudos de Mercado e Opinião BVA, revela uma opinião favorável entre a população para as propostas de Hollande em temas vitais como o desemprego e a luta contra a crise.

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De maneira global, o projeto econômico de um eventual governo socialista conta com o apoio de 54% dos entrevistados, frente aos 35 de Sarkozy, da União por um Movimento Popular (UMP).

A diferença é maior com respeito à luta contra o desemprego, sobre a qual 57 em cada 100 pessoas confiam em Hollande para resolver este problema e só 30 confiam no atual presidente.

Ambos candidatos só estão próximos no que diz respeito à sua capacidade para enfrentar a crise da Eurozona, onde 46% preferem o candidato socialista e 42 se inclinam pelo aspirante da UMP.

Segundo a pesquisa, Hollande também estaria melhor preparado para unir os franceses ao redor de um projeto econômico comum que seu principal rival.

Entre as conclusões às quais chegou o BVA sobre os resultados desse estudo, destaca que a entrada em campanha do presidente Nicolás Sarkozy não conseguiu diminuir sua desvantagem em matéria de propostas econômicas à população.

Pelo contrário, a diferença global entre ambos candidatos cresceu em dois pontos em comparação a uma pesquisa parecida realizada há um mês, passando de 17 a 19 a favor de Hollande, aponta a empresa.

O PS também encabeça as pesquisas de intenção de votos, com uma vantagem entre três e cinco pontos para o primeiro turno de 22 de abril e de 15 a 18 no turno decisivo, no próximo dia 6 de maio.

Nesta semana o candidato socialista anunciou que, se chegar ao Palácio do Eliseo, elevará até 75% os impostos às rendas superiores a um milhão de euros anuais, medida criticada pela direita, mas com apoio de amplos setores da população.

Fonte: Prensa Latina